“Se fosse possível a comunicação com o além, Amílcar Cabral sentir-se-ia hoje reconfortado por saber que as suas ideias e os seu actos servem de leitmotiv a este encontro… em que africanos de várias gerações, lutadores e pensadores de diferentes horizontes se juntam para interpelar o passado, questionar o presente e interrogar o futuro da Humanidade, no geral, e da África, em particular, e propor respostas para os complexos desafios com que os homens, as comunidades, os povos e os Estados se confrontam, neste limiar do século XXI.
Porém, Amílcar Cabral seria o último a aceitar a canonização da sua pessoa, a interpretação dogmática e estática do seu pensamento e a negação da sua historicidade, pois foi ele mesmo quem postulou a necessidade de uma crítica metódica ao desenvolvimento da luta emancipadora que dirigiu.”
Pedro Pires
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